Convenção junta protagonistas à direita

Paulo Portas, Francisco Rodrigues dos Santos, André Ventura e João Cotrim Figueiredo são alguns dos convidados da iniciativa da próxima semana, na qual Rui Rio estará de novo ausente.

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O antigo líder do CDS vai falar sobre os desafios da globalização Rui Gaudencio

O Movimento Europa e Liberdade (MEL) vai juntar, durante dois dias, protagonistas políticos do centro e do centro-direita, e personalidades da sociedade civil, assumindo-se apenas como uma plataforma de diálogo não partidária. O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, abre a iniciativa, e o presidente da mesa do congresso do PSD, Paulo Mota Pinto, encerra o primeiro dia. Estão ainda confirmadas as participações de Paulo Portas (tal como no ano passado), Pedro Santana Lopes e dos líderes da Iniciativa Liberal e do Chega. O líder do PSD, Rui Rio, estará ausente como aconteceu na primeira edição. 

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O Movimento Europa e Liberdade (MEL) vai juntar, durante dois dias, protagonistas políticos do centro e do centro-direita, e personalidades da sociedade civil, assumindo-se apenas como uma plataforma de diálogo não partidária. O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, abre a iniciativa, e o presidente da mesa do congresso do PSD, Paulo Mota Pinto, encerra o primeiro dia. Estão ainda confirmadas as participações de Paulo Portas (tal como no ano passado), Pedro Santana Lopes e dos líderes da Iniciativa Liberal e do Chega. O líder do PSD, Rui Rio, estará ausente como aconteceu na primeira edição. 

Com a organização da segunda convenção, o MEL tem como objectivo “dar um bocadinho mais de consciência aos problemas, sem ser pelas redes sociais e que não se resumem aos debates na Assembleia da República para a direita ou para a esquerda”, segundo Paulo Carmona, um dos fundadores do movimento, colocando a iniciativa como “uma espécie de ponte com a sociedade civil”. 

Apesar de Paulo Carmona assegurar que o espectro político dos participantes é alargado – “à excepção da esquerda radical” –, a convenção do MEL vai dar, nos dias 10 e 11 de Março, na Culturgest, protagonismo aos representantes do centro-direita e da direita. Sob o denominador comum da “tragédia”, os painéis do primeiro dia incidem sobre as “novas desigualdades”, a “ditadura do politicamente correcto e o domínio cultural da esquerda radical” (com Jaime Nogueira Pinto como keynote speaker), “um Estado de direito ineficaz e ineficiente”, a “manipulação da esfera pública e o papel da comunicação social”, e sobre o crescimento económico de Portugal face ao dos “países pobres da coesão”.

No segundo dia, sob o tópico da “refundação”, a convenção arranca com o ex-líder do CDS Paulo Portas a falar sobre “os desafios da globalização, da desglobalização e de Portugal”. A iniciativa prossegue com um painel sobre “as novas alternativas”, que junta à mesma mesa o antigo adjunto de Passos Coelho, Miguel Morgado, e os deputados únicos João Cotrim Figueiredo e André Ventura, da Iniciativa Liberal e do Chega, respectivamente.