Sete deputados tiveram de deixar entidades ou empresas por incompatibilidade de funções

A decisão foi tomada durante a análise dos registos de interesses dos deputados. Dois terços dos registos de interesses de deputados (230) e governantes (70) tiveram de ser corrigidos. Dos 300 abrangidos pela obrigação de entregar registo até ao Natal, 46 ainda estavam em falta no Dia de Reis. Lei mais exigente e elevado número de novos deputados levantou dificuldades.

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Daniel Rocha

No mês de Janeiro, pelo menos sete deputados tiveram de deixar os cargos que desempenhavam em empresas ou entidades por serem funções incompatíveis com as de parlamentar. Dois deputados tiveram mesmo de renunciar a dois cargos cada. Isso deve-se a um controlo mais apertado das novas regras aprovadas antes do Verão para o regime de incompatibilidades e impedimentos para os políticos e altos cargos públicos e ao crivo do grupo de trabalho dos registos de interesses dos 230 deputados e 70 membros do Governo. Um trabalho minucioso que levou a que fosse pedido a 209 destes 300 políticos que acrescentassem ou corrigissem informação nas suas declarações.

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No mês de Janeiro, pelo menos sete deputados tiveram de deixar os cargos que desempenhavam em empresas ou entidades por serem funções incompatíveis com as de parlamentar. Dois deputados tiveram mesmo de renunciar a dois cargos cada. Isso deve-se a um controlo mais apertado das novas regras aprovadas antes do Verão para o regime de incompatibilidades e impedimentos para os políticos e altos cargos públicos e ao crivo do grupo de trabalho dos registos de interesses dos 230 deputados e 70 membros do Governo. Um trabalho minucioso que levou a que fosse pedido a 209 destes 300 políticos que acrescentassem ou corrigissem informação nas suas declarações.