Polémica com Regina Guimarães traz à luz historial de censura no Teatro Municipal do Porto

A actriz Sara Barros Leitão e o director do Teatro Art’Imagem relatam outros casos de “censura” e “abuso de poder” no Teatro Municipal do Porto. Também o artista Miguel Januário tem visto alguns dos seus stencils selectivamente apagados do espaço público por não encaixarem na “narrativa” oficial da Câmara do Porto.

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ADRIANO MIRANDA

Em Junho de 2019 abria-se uma via de entrada no Teatro Municipal do Porto (TMP) para os artistas que ainda não tinham pisado os palcos das suas duas casas, o Rivoli e o Campo Alegre. O desafio, lançado num site criado por uma equipa liderada pela actriz Sara Barros Leitão, estendeu-se à cidade em cartazes espalhados pelas ruas. Naquele mês, arrancaria um projecto artístico que pretendia questionar e repensar o TMP fora das suas lógicas habituais. (Des)ocupação convidava os artistas a inscreverem-se num Salão dos Recusados, uma alusão ao histórico Salon des Refusés nascido em 1863 como alternativa ao Salon de Paris, reservado aos pintores alinhados com os cânones da arte académica.

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Em Junho de 2019 abria-se uma via de entrada no Teatro Municipal do Porto (TMP) para os artistas que ainda não tinham pisado os palcos das suas duas casas, o Rivoli e o Campo Alegre. O desafio, lançado num site criado por uma equipa liderada pela actriz Sara Barros Leitão, estendeu-se à cidade em cartazes espalhados pelas ruas. Naquele mês, arrancaria um projecto artístico que pretendia questionar e repensar o TMP fora das suas lógicas habituais. (Des)ocupação convidava os artistas a inscreverem-se num Salão dos Recusados, uma alusão ao histórico Salon des Refusés nascido em 1863 como alternativa ao Salon de Paris, reservado aos pintores alinhados com os cânones da arte académica.