Já há um braço-de-ferro entre Londres e Bruxelas e as negociações pós-“Brexit” ainda nem começaram

Primeiro-ministro britânico recusa alinhamento com as regras europeias e sugere que, se não houver um compromisso, as partes devem basear as suas relações no acordo do “Brexit”. Barnier lembra declaração política conjunta e garante: “Não vamos nivelar por baixo.”

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Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido EPA/Jason Alden / POOL

Três dias volvidos do divórcio oficial, Reino Unido e União Europeia parecem ter já ultrapassado o estado de comoção e de aparente suspensão das hostilidades que assumiram na data histórica do “Brexit”. A apresentação, esta segunda-feira, das respectivas linhas orientadoras para o início das negociações, tendo em vista uma nova parceria económica e política, revelou dois blocos bastante distantes e a certeza de que os próximos meses serão duros. Adivinham-se já grandes dificuldades para manter uma relação “o mais próxima possível”, como todos dizem desejar.

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Três dias volvidos do divórcio oficial, Reino Unido e União Europeia parecem ter já ultrapassado o estado de comoção e de aparente suspensão das hostilidades que assumiram na data histórica do “Brexit”. A apresentação, esta segunda-feira, das respectivas linhas orientadoras para o início das negociações, tendo em vista uma nova parceria económica e política, revelou dois blocos bastante distantes e a certeza de que os próximos meses serão duros. Adivinham-se já grandes dificuldades para manter uma relação “o mais próxima possível”, como todos dizem desejar.