A “boa morte” de Maria Stuarda, rainha condenada

Maria Stuarda, de Gaetano Donizetti, é a primeira ópera que São Carlos nos oferece em 2020. Duas rainhas em confronto, interpretadas por Ekaterina Bakanova e Alessandra Volpe, uma história intemporal. Afinal, é do poder visceral do amor e da luta sem tréguas pelo poder que aqui se fala. A estreia é este sábado, às 20h.

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Há uma nuvem cujo voo é sinal de esperança e liberdade e que lhe lembra a França em que crescera livre. Há uma nuvem que ela, Maria Stuarda, vê no céu que descreve de um azul puro mas que o público só pode imaginar, dado que, no palco, o olhar não tem como escapar à penumbra e às muralhas do cárcere. O olhar, acima das muralhas e de um estreito fio azul, vê apenas contornos de árvores enegrecidas sob um fundo vermelho sangue, qual prenúncio de tragédia iminente.

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Há uma nuvem cujo voo é sinal de esperança e liberdade e que lhe lembra a França em que crescera livre. Há uma nuvem que ela, Maria Stuarda, vê no céu que descreve de um azul puro mas que o público só pode imaginar, dado que, no palco, o olhar não tem como escapar à penumbra e às muralhas do cárcere. O olhar, acima das muralhas e de um estreito fio azul, vê apenas contornos de árvores enegrecidas sob um fundo vermelho sangue, qual prenúncio de tragédia iminente.