“A morte de Soleimani não apaga a capacidade iraniana de confrontar os EUA directamente”

Kaleigh Thomas, especialista em Médio Oriente, diz que Teerão tem várias formas de responder ao ataque que matou o general que era uma importante figura do regime. Mas provavelmente a sua acção restringir-se-á àquela região.

Foto
Kaleigh Thomas explica que Irão considerará o ataque que matou Soleimani um ataque directo contra o regime CNAS

Em vez de garantir a segurança do pessoal diplomático e militar norte-americano no Golfo Pérsico, o assassínio do general Qassem Soleimani pode fazer com que estas pessoas corram riscos ainda maiores, diz Kaleigh Thomas, especialista em Segurança no Médio Oriente do Centro para uma Nova Segurança Americana (CNAS), em Washington. Além disso, o Iraque pode pedir às tropas americanas para sair do país.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Em vez de garantir a segurança do pessoal diplomático e militar norte-americano no Golfo Pérsico, o assassínio do general Qassem Soleimani pode fazer com que estas pessoas corram riscos ainda maiores, diz Kaleigh Thomas, especialista em Segurança no Médio Oriente do Centro para uma Nova Segurança Americana (CNAS), em Washington. Além disso, o Iraque pode pedir às tropas americanas para sair do país.