Um desenho para Maria Flor Pedroso

Não sei o que é pior e mais significativo – se fazer tantas asneiras em sequência, se não compreender a gravidade das asneiras que fez, ao ponto de ir confessar tudo para uma reunião do conselho de redacção da RTP e assinar a acta no final. É de uma candura quase comovente.

Devo dizer que não sei o que é mais espantoso. Se a directora de informação da RTP, Maria Flor Pedroso, assinar uma acta onde confessa que andou a fazer perguntas e a dar conselhos sobre um caso em investigação, acerca do qual tinha um claríssimo conflito de interesses; se depois de ter assinado essa acta não conseguir sequer perceber que a sua situação é insustentável e que o único caminho possível é a demissão.

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Devo dizer que não sei o que é mais espantoso. Se a directora de informação da RTP, Maria Flor Pedroso, assinar uma acta onde confessa que andou a fazer perguntas e a dar conselhos sobre um caso em investigação, acerca do qual tinha um claríssimo conflito de interesses; se depois de ter assinado essa acta não conseguir sequer perceber que a sua situação é insustentável e que o único caminho possível é a demissão.