A batata-doce é um festival em Aljezur. Da feijoada ao pão e gelados
E com polvo, na caipirinha... Há mil e uma formas de saborear a batata-doce, especialidade destas terras. O festival decorre de sexta a domingo.
A batata-doce de Aljezur, da variedade “lyra” e certificada com Indicação Geográfica Protegida (IGP), é a base principal para a confecção de pratos da gastronomia regional, como a feijoada, os enchidos, a couvada, o polvo da Arrifana e também de bebidas, como a caipirinha de batata-doce.
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A batata-doce de Aljezur, da variedade “lyra” e certificada com Indicação Geográfica Protegida (IGP), é a base principal para a confecção de pratos da gastronomia regional, como a feijoada, os enchidos, a couvada, o polvo da Arrifana e também de bebidas, como a caipirinha de batata-doce.
Durante os três dias do evento, que decorre no espaço multiúsos de Aljezur, a batata-doce pode ser apreciada em pratos da gastronomia tradicional, em restaurantes e tasquinhas, ou comprada ensacada. No festival participam cerca de 90 expositores, entre os quais vendedores de artesanato e de produtos tradicionais do Algarve.
O programa inclui ainda a presença de chefes de cozinha que, ao vivo, vão confeccionar e ensinar algumas formas de cozinhar a batata-doce.
À semelhança de anos anteriores, o festival vai apresentar algumas surpresas, principalmente em produtos doces e em bebidas confeccionadas com aquele produto.
“Existem alguns segredos reservados que não podem ser revelados, até porque é realizado um concurso de doces onde o ingrediente principal é a batata-doce”, referiu o presidente da autarquia local, José Gonçalves, à Lusa.
O festival da batata-doce de Aljezur é dinamizado pela associação de produtores local, tendo como objectivo a afirmação do tubérculo como tendo uma “qualidade e características únicas”, na variedade “lyra”, destaca o autarca.
A oferta gastronómica associada, que tem por base a batata-doce, “tem atraído anualmente milhares de pessoas, assumindo-se já como um evento do calendário de festividades” do Algarve, refere José Gonçalves.
“Além de ser um importante dinamizador da economia local, tem contribuído, também, ao nível do turismo, para atenuar a grande sazonalidade neste território de baixa densidade e, ao mesmo tempo, contribuindo para a oferta da região algarvia”, acrescenta.
José Gonçalves estima que este ano o número de visitantes possa ser semelhante ao do ano passado, ou seja, cerca de 25 mil pessoas, que consumiram e compraram aproximadamente 25 toneladas daquele tubérculo. “Creio que este ano, tanto em visitantes como em produto vendido, os números sejam muito semelhantes aos de 2018”, sublinhou.
O festival decorre de sexta-feira a sábado, das 12h às 00h, e no domingo, das 12h às 22h, sendo a entrada e o estacionamento gratuitos.