O bloqueio espanhol tornou-se um labirinto, mas Sánchez promete via de fuga rápida

Socialistas apelam ao diálogo, rejeitam “grande coligação” com o PP e prevêem solução de governo “até ao final do ano”. Fórmulas para investidura são muitas, mas quase todas politicamente impraticáveis.

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Pedro Sánchez, líder do PSOE e presidente do Governo de Espanha em funções Reuters/SERGIO PEREZ

¿Y ahora qué? ​ É a pergunta que mais se faz, se lê e se ouve, esta segunda-feira, junto dos media espanhóis, na ressaca de nova jornada eleitoral que, tirando a subida da extrema-direita, o reforço dos independentistas catalães e uma ou outra análise mais simpática sobre o desempenho dos dois primeiros classificados da contenda – Partido Socialista (PSOE, 120 deputados) e Partido Popular (PP, 88) –, se destacou pelo número elevado de partidos e dirigentes políticos sem grandes motivos para sorrir. Uma solução de bloco central, com socialistas e populares no mesmo barco parece, por enquanto, descartada. 

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¿Y ahora qué? ​ É a pergunta que mais se faz, se lê e se ouve, esta segunda-feira, junto dos media espanhóis, na ressaca de nova jornada eleitoral que, tirando a subida da extrema-direita, o reforço dos independentistas catalães e uma ou outra análise mais simpática sobre o desempenho dos dois primeiros classificados da contenda – Partido Socialista (PSOE, 120 deputados) e Partido Popular (PP, 88) –, se destacou pelo número elevado de partidos e dirigentes políticos sem grandes motivos para sorrir. Uma solução de bloco central, com socialistas e populares no mesmo barco parece, por enquanto, descartada.