No princípio do século XX, acostavam no Funchal vinte barcos por dia. Como não tinham a capacidade que conhecemos hoje aos navios que transportam mercadorias era preciso encontrar um porto para reabastecer o carvão, depois o diesel, e os mantimentos. Nessa altura, o Funchal tinha cinco casinos. “Os marinheiros vinham de farda até à Madeira e ali mudavam para o smoking.” Depois da folia, não se adivinhava um regresso fácil ao trabalho. Não se sabe se foi assim que se imortalizou a expressão “Já chegámos à Madeira?” para quando alguma coisa sai da regra, mas não nos custa acreditar que sim. A história é contada por António Trindade, o presidente executivo da Porto Bay Hotels & Resorts que anda há três décadas nisto de manter no Funchal o ambiente cosmopolita que existe desde a sua fundação.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
No princípio do século XX, acostavam no Funchal vinte barcos por dia. Como não tinham a capacidade que conhecemos hoje aos navios que transportam mercadorias era preciso encontrar um porto para reabastecer o carvão, depois o diesel, e os mantimentos. Nessa altura, o Funchal tinha cinco casinos. “Os marinheiros vinham de farda até à Madeira e ali mudavam para o smoking.” Depois da folia, não se adivinhava um regresso fácil ao trabalho. Não se sabe se foi assim que se imortalizou a expressão “Já chegámos à Madeira?” para quando alguma coisa sai da regra, mas não nos custa acreditar que sim. A história é contada por António Trindade, o presidente executivo da Porto Bay Hotels & Resorts que anda há três décadas nisto de manter no Funchal o ambiente cosmopolita que existe desde a sua fundação.