Acordo para o “Brexit” está pronto, mas ainda falta assinar os papéis

Líderes europeus esperavam já ter um texto jurídico para a saída do Reino Unido da UE para aprovar no Conselho Europeu que arranca esta quinta-feira. Sem um final feliz para o “Brexit”, a cimeira europeia arrisca ser um fracasso total.

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Donald Tusk com Jean-Claude Juncker em Bruxelas OLIVIER HOSLET/EPA

Se tudo tivesse corrido como previsto, a reunião do Conselho Europeu que arranca nesta quinta-feira seria a última com a presença do presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, e do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. No entanto, as vicissitudes que inviabilizam a tomada de posse do novo executivo comunitário a 1 de Novembro, e sobretudo as dificuldades em conseguir fechar um acordo que garanta a saída ordenada do Reino Unido da União Europeia no último dia deste mês, devem forçar Juncker a esticar o seu mandato e as equipas negociais de Bruxelas e Londres a prolongar as discussões para encontrar uma solução para o “Brexit” — com o presidente do Conselho, Donald Tusk, provavelmente a ter de convocar uma cimeira extraordinária de líderes antes de, também ele, se despedir de Bruxelas.

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Se tudo tivesse corrido como previsto, a reunião do Conselho Europeu que arranca nesta quinta-feira seria a última com a presença do presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, e do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. No entanto, as vicissitudes que inviabilizam a tomada de posse do novo executivo comunitário a 1 de Novembro, e sobretudo as dificuldades em conseguir fechar um acordo que garanta a saída ordenada do Reino Unido da União Europeia no último dia deste mês, devem forçar Juncker a esticar o seu mandato e as equipas negociais de Bruxelas e Londres a prolongar as discussões para encontrar uma solução para o “Brexit” — com o presidente do Conselho, Donald Tusk, provavelmente a ter de convocar uma cimeira extraordinária de líderes antes de, também ele, se despedir de Bruxelas.