“Um filho não pode ser um bonsai ao qual os pais cortam as folhas a seu gosto”

Os pais protegem os filhos, têm medos e ansiedades e, por isso, muitos cedem à tentação de criar os miúdos numa redoma. O psicólogo espanhol Javier Urra alerta para a necessidade de as crianças serem resilientes.

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André Letria

Já conhecíamos os “pais helicópteros” que sobrevoam a vida dos filhos, mas o psicólogo espanhol Javier Urra vem agora falar-nos dos “pais curling”, numa referência àquele jogo em que um atleta limpa o gelo para que o disco de granito, pesado, deslize e alcance o objectivo. Assim são os pais, a limpar terreno para que os filhos façam o seu caminho, sem se magoarem. Os “pais curling”, e não só, estão a criar “filhos bonsai”. Mais uma metáfora para explicar que os progenitores devem deixar os filhos crescer, serem árvores grandes e fortes, e não procurar moldá-los numa árvore pequenina e recortada.

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Já conhecíamos os “pais helicópteros” que sobrevoam a vida dos filhos, mas o psicólogo espanhol Javier Urra vem agora falar-nos dos “pais curling”, numa referência àquele jogo em que um atleta limpa o gelo para que o disco de granito, pesado, deslize e alcance o objectivo. Assim são os pais, a limpar terreno para que os filhos façam o seu caminho, sem se magoarem. Os “pais curling”, e não só, estão a criar “filhos bonsai”. Mais uma metáfora para explicar que os progenitores devem deixar os filhos crescer, serem árvores grandes e fortes, e não procurar moldá-los numa árvore pequenina e recortada.