Elogio da diversidade no Parlamento (guia para conversas entre amigos)

Aqui deixo uma pequena lista – naturalmente, não exaustiva – de razões para estarmos todos satisfeitos com um Parlamento mais diverso.

No domingo à noite elegemos 86 deputadas e 140 deputados. Nunca o Parlamento teve tantas mulheres. Ainda estamos longe das quase paritárias Espanha (48%), Finlândia e Suécia (47%), mas ainda assim percorremos um longo caminho. Há 20 anos, só havia 14% de mulheres. É natural que se vá confrontando, nos próximos dias, com conversas de café e jantares de família a dizer que isto da paridade de género nos lugares de poder não interessa grande coisa. Até aposto que as discussões são mais veementes quando chega a parte em que se discute a representação política das minorias étnicas. É a pensar nessas discussões que aqui deixo uma pequena lista – naturalmente, não exaustiva – de razões para estarmos todos satisfeitos com um Parlamento mais diverso. Pode selecionar uma ou duas e ir falando à sua volta. De conversa em conversa, pode ser que daqui a quatro anos tenhamos ainda mais razões para festejar.

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No domingo à noite elegemos 86 deputadas e 140 deputados. Nunca o Parlamento teve tantas mulheres. Ainda estamos longe das quase paritárias Espanha (48%), Finlândia e Suécia (47%), mas ainda assim percorremos um longo caminho. Há 20 anos, só havia 14% de mulheres. É natural que se vá confrontando, nos próximos dias, com conversas de café e jantares de família a dizer que isto da paridade de género nos lugares de poder não interessa grande coisa. Até aposto que as discussões são mais veementes quando chega a parte em que se discute a representação política das minorias étnicas. É a pensar nessas discussões que aqui deixo uma pequena lista – naturalmente, não exaustiva – de razões para estarmos todos satisfeitos com um Parlamento mais diverso. Pode selecionar uma ou duas e ir falando à sua volta. De conversa em conversa, pode ser que daqui a quatro anos tenhamos ainda mais razões para festejar.