Atraso da Judiciária empurrou acusação de Tancos para fim de Setembro

Para António Costa e Marcelo não serem ouvidos na qualidade de testemunhas, director do DCIAP argumentou estarem em causa titulares de cargos de “elevada dignidade” e prestígio.

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Rui Gaudencio

O director da Polícia Judiciária, Luís Neves, tinha dito quando foi à comissão parlamentar de inquérito de Tancos que tencionava que os seus homens tivessem a investigação criminal concluída em Junho ou Julho deste ano. Enganou-se: as 770 folhas que compõem o relatório final desta força policial sobre o roubo e o achamento do material bélico só foram entregues ao Ministério Público uma semana antes do prazo após o qual não restaria aos três procuradores encarregues do inquérito outra alternativa senão libertar os arguidos em prisão preventiva, incluindo os alegados ladrões do armamento.

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O director da Polícia Judiciária, Luís Neves, tinha dito quando foi à comissão parlamentar de inquérito de Tancos que tencionava que os seus homens tivessem a investigação criminal concluída em Junho ou Julho deste ano. Enganou-se: as 770 folhas que compõem o relatório final desta força policial sobre o roubo e o achamento do material bélico só foram entregues ao Ministério Público uma semana antes do prazo após o qual não restaria aos três procuradores encarregues do inquérito outra alternativa senão libertar os arguidos em prisão preventiva, incluindo os alegados ladrões do armamento.