Auditoria ao colapso do Citius levou carimbo de “confidencial” para evitar divulgação

Classificação foi feita pelo inspector-geral das Finanças, em Novembro do ano passado, com a justificação de que o conhecimento das “vulnerabilidades do sistema” podia “prejudicar” o funcionamento da Justiça.

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Vítor Braz decidiu classificar auditoria como confidencial em Novembro do ano passado. Nuno Ferreira Santos

Após uma decisão judicial que rejeitou os argumentos invocados pela Inspecção-Geral das Finanças para recusar ao PÚBLICO o acesso à auditoria que analisou o colapso do sistema informático Citius, que deixou os tribunais praticamente paralisados durante 44 dias em 2014, o inspector-geral das Finanças decidiu classificar de “confidenciais” os documentos que fazem parte desse processo. A Inspecção-Geral de Finanças (IGF) ficou responsável por fazer uma auditoria ao processo de adaptação do Citius à nova organização dos tribunais, que arrancou a 1 de Setembro de 2014, mas os trabalhos só começaram em meados de 2015 e até hoje não foi conhecida qualquer conclusão.

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Após uma decisão judicial que rejeitou os argumentos invocados pela Inspecção-Geral das Finanças para recusar ao PÚBLICO o acesso à auditoria que analisou o colapso do sistema informático Citius, que deixou os tribunais praticamente paralisados durante 44 dias em 2014, o inspector-geral das Finanças decidiu classificar de “confidenciais” os documentos que fazem parte desse processo. A Inspecção-Geral de Finanças (IGF) ficou responsável por fazer uma auditoria ao processo de adaptação do Citius à nova organização dos tribunais, que arrancou a 1 de Setembro de 2014, mas os trabalhos só começaram em meados de 2015 e até hoje não foi conhecida qualquer conclusão.