Um dueto de António Lobo Antunes e Marcelo Rebelo de Sousa sob o signo da liberdade

O Presidente da República agradeceu ao escritor António Lobo Antunes ter “contribuído para a nossa liberdade, por aquilo que pensou, por aquilo que fez e por aquilo que escreveu” e atribuiu-lhe a Ordem da Liberdade no colóquio que celebrava os 40 anos da sua vida literária.

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Daniel Rocha

Quando se olha ao espelho, e António Lobo Antunes diz que não acontece muitas vezes, o que vê no espelho intriga-o sempre. “Este cabelo cinzento não me pertence. Esta cara marcada por rugas não é minha. Eu continuo a ser um miúdo que se olha no espelho, de olho azul vivo, a espreitar-se com curiosidade”, contou o escritor de 77 anos no final do colóquio dedicado aos 40 anos da vida literária do autor de A Outra Margem do Mar (ed. Dom Quixote) que decorreu no sábado na Fundação Gulbenkian, em Lisboa. Sentado a seu lado no palco estava o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, que uma hora depois, de surpresa, lhe entregou a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade numa sala onde estavam também os antigos Presidentes da República Jorge Sampaio e Ramalho Eanes.

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Quando se olha ao espelho, e António Lobo Antunes diz que não acontece muitas vezes, o que vê no espelho intriga-o sempre. “Este cabelo cinzento não me pertence. Esta cara marcada por rugas não é minha. Eu continuo a ser um miúdo que se olha no espelho, de olho azul vivo, a espreitar-se com curiosidade”, contou o escritor de 77 anos no final do colóquio dedicado aos 40 anos da vida literária do autor de A Outra Margem do Mar (ed. Dom Quixote) que decorreu no sábado na Fundação Gulbenkian, em Lisboa. Sentado a seu lado no palco estava o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, que uma hora depois, de surpresa, lhe entregou a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade numa sala onde estavam também os antigos Presidentes da República Jorge Sampaio e Ramalho Eanes.