As batatas portuguesas mostram o que valem

Não há razão para este tubérculo ser visto como o parente pobre dos vegetais. Quando chegou à Europa, no século XVIII, foi olhado com suspeição, mas em algumas décadas conquistou os europeus – e o mundo. Uma visita à batata nacional.

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Andreia Gomes Carvalho

Não foi à primeira, nem sequer à segunda, que os europeus aderiram à batata. O pouco gracioso tubérculo trazido dos Andes pelos espanhóis no século XVIII foi recebido com desconfiança e precisou de uma campanha de marketing envolvendo algumas das mais importantes figuras do Velho Continente – conta-se que Maria Antonieta levou o empenho ao ponto de aparecer num baile com flores da batateira a enfeitar-lhe o cabelo e Frederico O Grande, rei da Prússia, ordenou o seu cultivo, sublinhando as qualidades nutritivas da batata, chegando a ser chamado o “rei batata”.

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Não foi à primeira, nem sequer à segunda, que os europeus aderiram à batata. O pouco gracioso tubérculo trazido dos Andes pelos espanhóis no século XVIII foi recebido com desconfiança e precisou de uma campanha de marketing envolvendo algumas das mais importantes figuras do Velho Continente – conta-se que Maria Antonieta levou o empenho ao ponto de aparecer num baile com flores da batateira a enfeitar-lhe o cabelo e Frederico O Grande, rei da Prússia, ordenou o seu cultivo, sublinhando as qualidades nutritivas da batata, chegando a ser chamado o “rei batata”.