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O primeiro dia de uma greve que não chegou a parar o país
As imagens do primeiro dia de uma greve que que se irá prolongar por tempo indeterminado.
Os motoristas cumprem nesta segunda-feira o primeiro dia de uma greve marcada por tempo indeterminado. O objectivo é junto da associação patronal Antram o cumprimento do acordo assinado em Maio, que prevê uma progressão salarial.
"Queremos os 900 euros de salário base já em Janeiro, queremos o fim da cláusula 61 [uma espécie de isenção de horário de trabalho, que remunera duas horas extraordinárias por dia, independentemente do número de horas que os motoristas trabalhem] e que nos paguem as horas extraordinárias que estes motoristas fazem”, resumiu o presidente do SNMMP, Francisco São Bento, este sábado.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), tendo-se também associado à paralisação o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).
As tentativas para que os sindicatos desconvocassem a greve foram sendo feitas até ao último minuto, com pressão em directo pelo primeiro-ministro e conversas cruzadas com os sindicalistas e com os patrões – que de nada valeram.
O Governo decretou serviços mínimos entre 50% e 100% e declarou crise energética, que implica “medidas excepcionais” para minimizar os efeitos da paralisação e garantir o abastecimento de serviços essenciais como forças de segurança e emergência médica.
O PÚBLICO está a seguir a greve dos motoristas de matérias perigosas (nomeadamente combustíveis) ao minuto.