O barrosista que nunca quis ser ministro: “Durão Barroso, como todas as pessoas, tem defeitos, mas é um político superlativo”

José Matos Correia, social-democrata, despede-se este ano da Assembleia da República depois de ter passado os últimos 20 anos como deputado. É, actualmente, o elemento do PSD que ocupa o cargo mais elevado na hierarquia do Estado, como vice-presidente do Parlamento.

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Daniel Rocha

Vinte anos depois de ter chegado à Assembleia da República pela mão de Durão Barroso, o primeiro dos barrosistas manteve-se até ao fim como um dos deputados mais discretos do hemiciclo. Teve todos os cargos que quis até chegar à vice-presidência do Parlamento: foi vice-presidente no partido, liderou o conselho de jurisdição nacional do PSD, integrou o seu conselho estratégico, foi chefe de gabinete de Durão no Governo e no partido, conduziu uma das comissões parlamentares de inquérito à Caixa (da qual, numa decisão sem precedentes, se demitiu). Só nunca foi governante, apesar de ter recebido vários convites para ser ministro — só confirma um. Nunca quis.

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Vinte anos depois de ter chegado à Assembleia da República pela mão de Durão Barroso, o primeiro dos barrosistas manteve-se até ao fim como um dos deputados mais discretos do hemiciclo. Teve todos os cargos que quis até chegar à vice-presidência do Parlamento: foi vice-presidente no partido, liderou o conselho de jurisdição nacional do PSD, integrou o seu conselho estratégico, foi chefe de gabinete de Durão no Governo e no partido, conduziu uma das comissões parlamentares de inquérito à Caixa (da qual, numa decisão sem precedentes, se demitiu). Só nunca foi governante, apesar de ter recebido vários convites para ser ministro — só confirma um. Nunca quis.