IFAB proíbe pontapé de baliza utilizado pelo Benfica

Por enquanto, até esclarecimento definitivo, o recurso a este “truque” não será permitido, mas também não será penalizado: o árbitro deve, sim, ordenar a repetição do pontapé de baliza.

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Svilar e Vlachodimos aplicaram este recurso na pré-temporada. LUSA/JOSÉ GOULÃO

O International Board (IFAB), órgão que regula as leis do futebol, proibiu, nesta sexta-feira, o recurso ao “truque” recentemente utilizado pelo Benfica nos pontapés de baliza.

Em causa está a possibilidade de, à luz das recentes alterações às leis, o guarda-redes “picar” a bola para um colega, que lhe devolvia para a mão, de cabeça ou de peito, permitindo que o guardião recolocasse a bola em jogo de forma manual e não com o pé.

Vlachodimos e Svilar já o tinham feito nesta pré-temporada, mas o IFAB, reconhecendo o “buraco” na lei, informou que, até informação em contrário, isto não será permitido.

O organismo vai reunir para analisar a questão, mas, por agora, entende que existe a possibilidade de os jogadores estarem a tentar contornar o espírito da lei – que diz que, em abstracto, um jogador é punido caso encontre um meio alternativo para poder atrasar, ainda que legalmente, a bola para o seu guarda-redes.

Por enquanto, até esclarecimento definitivo após a reunião do sub-comité técnico do IFAB, o recurso a este “truque” não será permitido, mas também não será penalizado: o árbitro deve, sim, ordenar a repetição do pontapé de baliza.

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