Michelle David pregou o gospel onde Cristo não chegou, num Sinsal arrebatado pelo jazz dos STUFF

No penúltimo dia do festival galego Sinsal, com um cartaz que se repete neste domingo, a música exploratória e o ritmo estiveram em destaque, numa tarde em que também se ouviu o rock’n’roll com cheiro a Istambul de Gaye Su Akyol e a realidade trans de Liniker e os Caramelows.

Fotogaleria

Ao terceiro dia do Sinsal, no sábado, a ilha de San Simón acordou com chuva e sem gente, que só chegaria perto já das 13h, meia hora antes de começar o primeiro concerto do festival galego, que ao fim-de-semana começa mais cedo e com mais bandas, as mesmas que tocam no domingo. O público tinha deixado a ilha na noite anterior, por volta das 23h. Ali, de um dia para o outro, em dois edifícios na ilha da ria de Vigo, só ficam algumas bandas e membros da produção. São poucos os que se aguentam acordados até tarde. Depois da meia-noite, San Simón fica entregue a si mesma e ao eco da música feita do vento que usa as árvores como instrumentos para uma banda sonora também feita do ranger do soalho de madeira do piso dos prédios onde noutros tempos funcionou um lazareto para leprosos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Ao terceiro dia do Sinsal, no sábado, a ilha de San Simón acordou com chuva e sem gente, que só chegaria perto já das 13h, meia hora antes de começar o primeiro concerto do festival galego, que ao fim-de-semana começa mais cedo e com mais bandas, as mesmas que tocam no domingo. O público tinha deixado a ilha na noite anterior, por volta das 23h. Ali, de um dia para o outro, em dois edifícios na ilha da ria de Vigo, só ficam algumas bandas e membros da produção. São poucos os que se aguentam acordados até tarde. Depois da meia-noite, San Simón fica entregue a si mesma e ao eco da música feita do vento que usa as árvores como instrumentos para uma banda sonora também feita do ranger do soalho de madeira do piso dos prédios onde noutros tempos funcionou um lazareto para leprosos.