Privacidade europeia

Um caso em que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos decidiu que o direito à privacidade se sobrepunha à liberdade de expressão.

A reserva da nossa privacidade é, nos tempos que correm, cada vez mais importante e necessária, ao mesmo tempo que é, cada vez mais, uma ilusão. Um recente artigo no The Washington Post sob o sugestivo título “Estamos a meio da noite. Sabe com quem o seu iPhone está a falar?” referia, entre outros dados e informações, que toda a noite o seu smartphone está a fornecer informações pessoais, como o seu IP, número de telefone, e-mail e localização a inúmeras empresas. E a multa, acordada pelo organismo regulador do mercado das telecomunicações norte-americano com o Facebook, no montante-recorde de cinco mil milhões de dólares, por violação da privacidade dos consumidores no caso da Cambridge Analytica, dá-nos a noção da dimensão e dos interesses que a defesa e a violação da nossa privacidade assumem dentro dos novos meios de comunicação, nomeadamente nas redes sociais.

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A reserva da nossa privacidade é, nos tempos que correm, cada vez mais importante e necessária, ao mesmo tempo que é, cada vez mais, uma ilusão. Um recente artigo no The Washington Post sob o sugestivo título “Estamos a meio da noite. Sabe com quem o seu iPhone está a falar?” referia, entre outros dados e informações, que toda a noite o seu smartphone está a fornecer informações pessoais, como o seu IP, número de telefone, e-mail e localização a inúmeras empresas. E a multa, acordada pelo organismo regulador do mercado das telecomunicações norte-americano com o Facebook, no montante-recorde de cinco mil milhões de dólares, por violação da privacidade dos consumidores no caso da Cambridge Analytica, dá-nos a noção da dimensão e dos interesses que a defesa e a violação da nossa privacidade assumem dentro dos novos meios de comunicação, nomeadamente nas redes sociais.