“O modelo do Portugal 2020 é um horror”

O sistema de inovação tem pés de barro. O presidente do INESC TEC defende que combate às fragilidades exige novo modelo de gestão das verbas europeias.

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José Manuel Mendonça preside ao INESC Tec e dá aulas de Gestão da Inovação na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Fernando Veludo/NFACTOS/Arquivo

As regiões mais inovadoras situam-se, em geral, nos países mais inovadores. Mas até nisso Portugal foge à regra. O país é considerado um “inovador moderado”, ficando assim a meio da tabela por países, o que não impede contudo o país de ter três regiões que já ascenderam à liga dos melhores. Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo fazem parte do lote dos “inovadores fortes”. Ultrapassam assim o desempenho do país, que no ranking global é “puxado” para baixo porque o sistema de inovação tem, apesar da boa evolução, “muitas fragilidades”, avalia José Manuel Mendonça, presidente do INESC TEC e professor universitário de Gestão da Inovação na Universidade do Porto.

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As regiões mais inovadoras situam-se, em geral, nos países mais inovadores. Mas até nisso Portugal foge à regra. O país é considerado um “inovador moderado”, ficando assim a meio da tabela por países, o que não impede contudo o país de ter três regiões que já ascenderam à liga dos melhores. Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo fazem parte do lote dos “inovadores fortes”. Ultrapassam assim o desempenho do país, que no ranking global é “puxado” para baixo porque o sistema de inovação tem, apesar da boa evolução, “muitas fragilidades”, avalia José Manuel Mendonça, presidente do INESC TEC e professor universitário de Gestão da Inovação na Universidade do Porto.