O caminho para a (in)felicidade segundo Todd Solondz

A partir de sábado no Curtas Vila do Conde, cinco filmes e uma master class desenham o percurso de um dos mais singulares cineastas independentes americanos das ultimas décadas, questionando utopias e pensando sempre na sala de cinema

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Na viragem do século XX para o XXI, o cineasta de Newark era uma das figuras-chave do novo cinema independente americano. Um provocador sério, cáustico, atento às nuances emocionais dos becos sem saída da América moderna, maioritariamente suburbana Ben Gabbe/Getty Images

“Sabe que, quando eu ainda só tinha quatro filmes, começaram logo a fazer retrospectivas da minha obra!” E Todd Solondz (n. 1959), ao telefone de Nova Iorque, à beira de vir a Portugal acompanhar a retrospectiva que lhe é dedicada a partir de amanhã (sábado 6) pelo Curtas Vila do Conde, não parece minimamente preocupado com isso. “É claro que é simpático, e honroso, saber que as pessoas consideram a minha obra digna de retrospectivas. Mas não costumo aproveitar estas ocasiões para voltar a olhar para os meus filmes.”

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“Sabe que, quando eu ainda só tinha quatro filmes, começaram logo a fazer retrospectivas da minha obra!” E Todd Solondz (n. 1959), ao telefone de Nova Iorque, à beira de vir a Portugal acompanhar a retrospectiva que lhe é dedicada a partir de amanhã (sábado 6) pelo Curtas Vila do Conde, não parece minimamente preocupado com isso. “É claro que é simpático, e honroso, saber que as pessoas consideram a minha obra digna de retrospectivas. Mas não costumo aproveitar estas ocasiões para voltar a olhar para os meus filmes.”