Escrever em cafés, em cabeleireiros, no chão, onde for preciso

Foi num cabeleireiro, no meio de escovas e furiosos secadores em trabalho, que escrevi um texto sobre as rendas no sector da energia e que o enviei para o jornal. Agradeci-lhes muito o desenrasque.

Já perdi a conta ao número de vezes em que escrevi textos para o jornal em cafés. Ou até no chão: na rua, sentada à sombra, à porta de instituições, em dias de manifestação, debaixo de chuva miudinha, em esperas, em correrias, em últimas horas. Os cafés são grandes amigos dos jornalistas, mas o chão também não deve ser diminuído, até porque ele nunca se esquece de nós. Está sempre lá, mesmo quando nos dizem que não podemos estar nele.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 4 comentários