Inspectores do fisco denunciam “caça às bruxas” para condicionar investigações

Representante dos inspectores tributários rejeita secretismo à volta de equipa de investigação no Porto. Secretário de Estado explica que “não há equipas secretas” e deixa “palavra de confiança” aos trabalhadores.

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Nuno Barroso pede uma palavra à direcção da autoridade tributária para defender os trabalhadores Rui Gaudêncio

Depois de a imprensa ventilar a criação de uma alegada “equipa secreta” de investigação criminal com uma actuação à margem da lei no Porto, o presidente Associação Sindical dos Profissionais da Inspecção Tributária e Aduaneira (APIT), Nuno Barroso, vem a terreiro rejeitar existir qualquer secretismo à volta da existência deste núcleo de investigação na Direcção de Finanças do Porto. E olhando para o ambiente das últimas semanas, fala na existência de uma “caça às bruxas” destinada a condicionar o trabalho de investigação realizado pelo fisco com o Ministério Público.

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Depois de a imprensa ventilar a criação de uma alegada “equipa secreta” de investigação criminal com uma actuação à margem da lei no Porto, o presidente Associação Sindical dos Profissionais da Inspecção Tributária e Aduaneira (APIT), Nuno Barroso, vem a terreiro rejeitar existir qualquer secretismo à volta da existência deste núcleo de investigação na Direcção de Finanças do Porto. E olhando para o ambiente das últimas semanas, fala na existência de uma “caça às bruxas” destinada a condicionar o trabalho de investigação realizado pelo fisco com o Ministério Público.