E se um juiz mandasse serrar as pernas da cadeira de um procurador?

Sousa Lameira irrita-se quando o colam às tendências mais conservadoras da magistratura

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Nuno Ferreira Santos

Com 62 anos e uma carreira feita sobretudo no Norte do país, José Sousa Lameira viu colar-se-lhe um rótulo de conservadorismo de que não se consegue livrar. Mas o que o irrita sobremaneira é que os colegas que o apodam de retrógrado o identifiquem como sendo “noronhista”, uma expressão que, no universo judiciário português, remete para o ex-presidente do Supremo Tribunal de Justiça Noronha do Nascimento. Já o negou, já o renegou, mas isso não impede que o continuem a associar a uma figura que gera controvérsia na justiça nacional.

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Com 62 anos e uma carreira feita sobretudo no Norte do país, José Sousa Lameira viu colar-se-lhe um rótulo de conservadorismo de que não se consegue livrar. Mas o que o irrita sobremaneira é que os colegas que o apodam de retrógrado o identifiquem como sendo “noronhista”, uma expressão que, no universo judiciário português, remete para o ex-presidente do Supremo Tribunal de Justiça Noronha do Nascimento. Já o negou, já o renegou, mas isso não impede que o continuem a associar a uma figura que gera controvérsia na justiça nacional.