Para Helvécio Marins Jr., “o principal é a vida”

Querência, segunda longa de um dos primeiros pontas-de-lança do novo cinema do Brasil, nem documentário nem ficção, mostra-se no IndieLisboa.

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Hipnótica polaroid do quotidiano, Querência acompanha um vaqueiro que, na sequência de um roubo de gado, contempla abandonar o emprego e tornar-se mestre de cerimónias em rodeos sertanejos

“Ninguém inventou a roda. Para mim a dramaturgia parou na Grécia, no Aristóteles. Já está tudo feito!” Num átrio de hotel berlinense, Helvécio Marins Jr. (n. 1973) procura explicar o seu cinema. “A dramaturgia nunca é o principal da coisa,” explica animadamente, ao longo de uma conversa que passa o tempo a disparar em todas as direcções. “O principal é a vida. A realidade. Depois é simples.”

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“Ninguém inventou a roda. Para mim a dramaturgia parou na Grécia, no Aristóteles. Já está tudo feito!” Num átrio de hotel berlinense, Helvécio Marins Jr. (n. 1973) procura explicar o seu cinema. “A dramaturgia nunca é o principal da coisa,” explica animadamente, ao longo de uma conversa que passa o tempo a disparar em todas as direcções. “O principal é a vida. A realidade. Depois é simples.”