Há cartazes nas ruas de Almada a gritar pela liberdade

De Pedro Cabrita Reis a Vhils, 45 artistas contemporâneos criaram cartazes a pensar nos 45 anos do 25 de Abril. O resultado está nas ruas de Almada.

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Era a hora de almoço e, depois do café, três operários, envergando coletes amarelos como aqueles que ficaram famosos em França nas últimas semanas, comentavam entre si qual seria o cartaz mais belo, de entre os 45 dispostos perto da Casa da Cerca, em Almada. “Aquele ali das bóinas é o que se destaca mais”, atira um, referindo-se ao cartaz da artista visual Ana Vidigal, representando seis bóinas militares, com a frase: “Sempre a militar Abril. “Não interessa o que é mais bonito, mas o que é mais directo”, argumenta outro, indicando o cartaz do fotógrafo António Júlio Duarte, com uma mulher negra de atitude desafiante, ou um outro de Pauliana Valente Pimentel, com duas crianças e a frase: “Fascismo nunca mais.” 

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Era a hora de almoço e, depois do café, três operários, envergando coletes amarelos como aqueles que ficaram famosos em França nas últimas semanas, comentavam entre si qual seria o cartaz mais belo, de entre os 45 dispostos perto da Casa da Cerca, em Almada. “Aquele ali das bóinas é o que se destaca mais”, atira um, referindo-se ao cartaz da artista visual Ana Vidigal, representando seis bóinas militares, com a frase: “Sempre a militar Abril. “Não interessa o que é mais bonito, mas o que é mais directo”, argumenta outro, indicando o cartaz do fotógrafo António Júlio Duarte, com uma mulher negra de atitude desafiante, ou um outro de Pauliana Valente Pimentel, com duas crianças e a frase: “Fascismo nunca mais.”