Jean-Luc Mélenchon e Miguel Urbán em comício do BE a 25 de Abril

Bloco de Esquerda faz parte da plataforma “Agora, o Povo” que pretende apresentar propostas comuns às eleições europeias.

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O ex-candidato presidencial francês e líder do partido A França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, o eurodeputado e secretário europeu do partido espanhol Podemos, Miguel Urbán, e Jakob Nerup, da Aliança Vermelha e Verde da Dinamarca, são os oradores num comício do Bloco de Esquerda, marcado para 25 de Abril em Lisboa, no qual estará também presente a eurodeputada e cabeça de lista bloquista às eleições europeias, Marisa Matias.

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O ex-candidato presidencial francês e líder do partido A França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, o eurodeputado e secretário europeu do partido espanhol Podemos, Miguel Urbán, e Jakob Nerup, da Aliança Vermelha e Verde da Dinamarca, são os oradores num comício do Bloco de Esquerda, marcado para 25 de Abril em Lisboa, no qual estará também presente a eurodeputada e cabeça de lista bloquista às eleições europeias, Marisa Matias.

O comício está marcado para as 18h no Palácio da Independência e acontece no mesmo dia em que se celebram os 45 anos da revolução: “É uma coincidência feliz. São os 45 anos de uma revolução democrática e anticolonial”, diz Luís Fazenda, do departamento internacional do Bloco de Esquerda.

Luís Fazenda lembra que “o Bloco de Esquerda apresenta-se, nestas eleições europeias, numa plataforma, numa aliança eleitoral, que se chama ‘Agora, o Povo’” e que já é composta por seis partidos da esquerda europeia: Bloco de Esquerda; Podemos; La France Insoumise (A França Insubmissa); a Aliança Verde Vermelha (Dinamarca); o Partido de Esquerda (Suécia); e a Aliança de Esquerda (Finlândia).

Estas forças têm, sublinha Fazenda, uma “declaração comum” e vários temas em comum, como, por exemplo, a defesa de políticas ambientais, a “crítica aos tratados europeus”, a “defesa do Estado Social”, a “luta contra as desigualdade sociais e regionais”.

“Temos uma ideia de democracia aberta às migrações, à solidariedade com os refugiados, defensora das minorias e das liberdades individuais. É isso que nos aproxima”, resume Luís Fazenda, acrescentando ainda as preocupações com “o perigo da extrema-direita” e as “tentativas de trumpização do mundo”.

Estes serão alguns dos temas que, segundo Luís Fazenda, deverão ser abordados no comício.