Um prémio (simbólico) para a arquitectura do Douro

O galardão pretende promover as “boas práticas do exercício da arquitectura realizadas na região, após a inscrição do Alto Douro Vinhateiro na Lista do Património Mundial da UNESCO”. As candidaturas estão abertas até 30 de Setembro.

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Este foi o primeiro prémio ganho pelo Museu do Côa em Portugal Paulo Pimenta

O Prémio Arquitectura do Douro distingue, a cada dois anos, “edificações ou conjuntos arquitectónicos construídos de raiz ou objecto de grande reabilitação” implantados no território da NUT III Douro.

Lançado em 2006, o prémio, que não tem valor monetário, tem vindo a distinguir e promover “boas práticas do exercício da arquitectura realizadas na região após a inscrição do Alto Douro Vinhateiro na Lista do Património Mundial da UNESCO”, a 14 de Dezembro de 2001.

Para participar nesta edição, as candidaturas devem ser entregues até 30 de Setembro, pessoalmente ou por correio, no Gabinete Técnico da Missão Douro.

O projecto vencedor será escolhido por um júri constituído por um representante da Direcção Regional da Cultura do Norte, um representante da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte, um representante da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte, o autor do projecto vencedor da edição anterior (o arquitecto Álvaro Fernandes Andrade) e presidido por um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. O regulamento completo da edição de 2019 pode ser consultado aqui.

Em 2017, o então ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, entregou o prémio ao Centro de Alto Rendimento do Pocinho, projectado pelo arquitecto Álvaro Fernandes Andrade e situado no concelho de Vila Nova de Foz Côa. A Adega Alves de Sousa (Santa Marta de Penaguião), do arquitecto Belém Lima, e o Espaço Miguel Torga (Sabrosa), projectado pelo arquitecto Souto Moura, receberam menções honrosas. Entre os vencedores de edições passadas estão, por exemplo, o Museu do Côa e a Quinta do Portal.

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