Pedro Nuno usou técnica da “geringonça” para acabar com greve dos camionistas

O acordo para o fim da greve foi conseguido por dois possíveis ministros de um próximo Governo socialista. Marcelo Rebelo de Sousa elogiou “capacidade política” de Pedro Nuno Santos.

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LUSA/MÁRIO CRUZ

Antes de tudo, a “janela de oportunidade”. Havia cansaço, havia pressão, havia nervos, havia um país a seco à beira de uma época festiva. Estava criado o cocktail perfeito para que a opinião pública culpasse todas as partes, sem excepção. Os motoristas por não cumprirem os mínimos, os patrões por não quererem negociar e o Governo por não resolver um conflito que dizia entre privados. Por outro lado, estavam criadas as circunstâncias perfeitas para uma quebra, quer do lado dos sindicalistas, quer do lado dos patrões, e foi nesse limite das forças e numa altura em que as posições estavam mais extremadas que nunca que Pedro Nuno Santos chamou os dois lados à conversa. Mas nunca ao mesmo tempo. Ora uns numa sala, ora outros na sala ao lado.

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Antes de tudo, a “janela de oportunidade”. Havia cansaço, havia pressão, havia nervos, havia um país a seco à beira de uma época festiva. Estava criado o cocktail perfeito para que a opinião pública culpasse todas as partes, sem excepção. Os motoristas por não cumprirem os mínimos, os patrões por não quererem negociar e o Governo por não resolver um conflito que dizia entre privados. Por outro lado, estavam criadas as circunstâncias perfeitas para uma quebra, quer do lado dos sindicalistas, quer do lado dos patrões, e foi nesse limite das forças e numa altura em que as posições estavam mais extremadas que nunca que Pedro Nuno Santos chamou os dois lados à conversa. Mas nunca ao mesmo tempo. Ora uns numa sala, ora outros na sala ao lado.