E um pouco menos de pessimismo?

O que se passa na Finlândia não é fora do normal. O mesmo ocorre nos Países Baixos, ou na Alemanha, ou até na Espanha que se começa a habituar ao penta-partidismo.

Há duas maneiras de noticiar as eleições finlandesas de ontem. A primeira é dizer quem ganhou: o Partido Social-Democrata, de centro-esquerda, ficou em primeiro lugar e deve poder formar governo. A segunda é salientar que o partido Finlandeses, de extrema-direita nacional-populista e herdeiro do antigo partido Verdadeiros Finlandeses, ficou em segundo lugar a poucas décimas apenas dos sociais-democratas. Conforme o jornal ou o jornalista, haverá tendência para optar pela notícia mais seca e sucinta, que é a primeira, ou para intensificar o pânico em que se vive desde 2016, sempre à espera da próxima vitória da extrema-direita algures no mundo.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Há duas maneiras de noticiar as eleições finlandesas de ontem. A primeira é dizer quem ganhou: o Partido Social-Democrata, de centro-esquerda, ficou em primeiro lugar e deve poder formar governo. A segunda é salientar que o partido Finlandeses, de extrema-direita nacional-populista e herdeiro do antigo partido Verdadeiros Finlandeses, ficou em segundo lugar a poucas décimas apenas dos sociais-democratas. Conforme o jornal ou o jornalista, haverá tendência para optar pela notícia mais seca e sucinta, que é a primeira, ou para intensificar o pânico em que se vive desde 2016, sempre à espera da próxima vitória da extrema-direita algures no mundo.