Dinheiro para Casa Eficiente em risco de não chegar às famílias

O Governo está a tentar trazer mais bancos para o Casa Eficiente 2020, um programa “pioneiro” para aumentar o conforto e reduzir a factura energética das casas portuguesas. O sector da construção diz que o problema “está nos juros incompreensivelmente acima dos valores praticados nos créditos ao consumo”, chegando aos 10%.

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Casa Eficiente pretende aumentar conforto e reduzir consumo energético Adriano Miranda / Publico

Tinha tudo para dar certo: linha de financiamento assegurada em condições especiais pelo Banco Europeu de Investimento (no montante de 100 milhões de euros), vontade política (o programa foi promovido pelo Governo) e uma confederação sectorial, a da Construção e do Imobiliário (CPCI), a atravessar-se pelo sucesso do programa. O cenário favorável não foi, porém, suficiente para atingir o sucesso que as três entidades vaticinaram e, cumprido um terço da sua duração, o número de projectos viabilizados e o montante de empréstimos concedidos continuam muito reduzidos. De tal forma que o presidente da CPCI, Manuel Reis Campos, limita-se a dizer que “o programa não arrancou”.

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Tinha tudo para dar certo: linha de financiamento assegurada em condições especiais pelo Banco Europeu de Investimento (no montante de 100 milhões de euros), vontade política (o programa foi promovido pelo Governo) e uma confederação sectorial, a da Construção e do Imobiliário (CPCI), a atravessar-se pelo sucesso do programa. O cenário favorável não foi, porém, suficiente para atingir o sucesso que as três entidades vaticinaram e, cumprido um terço da sua duração, o número de projectos viabilizados e o montante de empréstimos concedidos continuam muito reduzidos. De tal forma que o presidente da CPCI, Manuel Reis Campos, limita-se a dizer que “o programa não arrancou”.