Distúrbios em Lisboa: CDS-PP condena violência e "silêncio" do ministro

Nuno Magalhães defende que se houve "excesso" por parte das forças policiais deve ser investigado.

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Nuno Ferreira Santos (Arquivo)

Nuno Magalhães, líder da bancada do CDS, mostrou “preocupação” e condenou os incidentes violência ocorridos nos arredores de Lisboa (em Setúbal e Odivelas). O deputado criticou ainda o “silêncio ensurdecedor” do ministro da Administração Interna sobre o assunto.

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Nuno Magalhães, líder da bancada do CDS, mostrou “preocupação” e condenou os incidentes violência ocorridos nos arredores de Lisboa (em Setúbal e Odivelas). O deputado criticou ainda o “silêncio ensurdecedor” do ministro da Administração Interna sobre o assunto.

Em declarações aos jornalistas no Parlamento, Nuno Magalhães condenou os “incidentes” de ontem à noite, na baixa de Lisboa, em houve confrontos entre a polícia e manifestantes que estavam em protesto por causa de uma intervenção policial no bairro Jamaica, no Seixal, durante o dia de ontem. O líder da bancada centrista  defendeu que “se houver excesso” por parte das forças de segurança que “deve ser investigado”, mas deixou uma mensagem de confiança aos elementos da polícia.

Para Nuno Magalhães, o ataque com "cocktail molotov" à esquadra do bairro da Bela Vista, esta madrugada em Setúbal, “é inadmissível por muita razão que possa haver”.

O líder da bancada centrista apontou ainda “o silêncio do senhor ministro da Administração Interna que é ensurdecedor e que nada diz” aos agentes policiais que “ficaram sozinhos a ser queimados em lume brando”. 

O ex-secretário de Estado da Administração Interna criticou ainda as “opiniões irresponsáveis por parte do poder político”, sem referir nomes. Questionado sobre se se estava a referir à deputada do BE, Joana Mortágua, que é criticada pelo PSD-Lisboa pelas declarações sobre os incidentes no bairro da Jamaica, Nuno Magalhães respondeu afirmativamente, embora não a responsabilize pelos acontecimentos.