Pedro Nuno Santos não foi à Convenção do BE

A representante do Governo ao conclave bloquista foi Mariana Vieira da Silva, secretário de Estado adjunta

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Nuno Ferreira Santos

Governo, Presidente e os demais partidos mandam sempre representantes ao encerramento dos congressos de cada força política. Desde que a geringonça se formou, Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, foi sempre o "enviado especial" do Governo a todos os congressos, da esquerda à direita. A razão era óbvia: sendo o governante com a pasta dos assuntos parlamentares, era o mais próximo dos partidos com assento na Assembleia da República, daqueles que participavam do acordo do Governo e dos outros.

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Governo, Presidente e os demais partidos mandam sempre representantes ao encerramento dos congressos de cada força política. Desde que a geringonça se formou, Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, foi sempre o "enviado especial" do Governo a todos os congressos, da esquerda à direita. A razão era óbvia: sendo o governante com a pasta dos assuntos parlamentares, era o mais próximo dos partidos com assento na Assembleia da República, daqueles que participavam do acordo do Governo e dos outros.

Pela primeira vez, o Governo não enviou Pedro Nuno Santos a um congresso, mas sim a secretária de Estado adjunta Mariana Vieira da Silva. O PS invoca que foram "razões pessoais" a explicarem o facto da não comparência do secretário de Estado que negoceia com a geringonça, que está ausente de Lisboa por razões pessoais. No entanto, a convenção do Bloco é a primeira que se realiza depois do Congresso do PS em que Pedro Nuno Santos marcou o seu território enquanto líder de uma corrente mais à esquerda do PS. A atitude não agradou ao primeiro-ministro que fez questão, no seu discurso de encerramento, de afirmar que não tinha "metido os papéis para a reforma".