Donald Trump e Kim Jong-un vão encontrar-se em Singapura a 12 de Junho

Data e local foram anunciados pelo Presidente norte-americano no Twitter.

Foto
Reuters/JONATHAN ERNST

A histórica cimeira entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, foi marcada para o dia 12 de Junho e vai ter lugar em Singapura.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A histórica cimeira entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, foi marcada para o dia 12 de Junho e vai ter lugar em Singapura.

A notícia foi avançada pelo Presidente Trump no Twitter. "Vamos tentar fazer [da cimeira] um momento muito especial para a Paz Mundial", disse Trump.

Há duas semanas, na sequência da cimeira que juntou os Presidentes das duas Coreias, o mundo ficou a conhecer as promessas e os desejos de Kim Jong-un: o líder norte-coreano garantiu que vai desmantelar o local dos testes nucleares e comprometeu-se com a desnuclearização, inclusivamente perante a sua própria população, com os media norte-coreanos a anunciarem a decisão do líder.

Nesse encontro, segundo divulgou um porta-voz de Seul, Kim disse que é um homem de palavra: "Assim que começarmos a falar, os Estados Unidos vão saber que não sou pessoa para lançar armas nucleares para a Coreia do Sul, o Pacífico ou os Estados Unidos." Ou seja, não o fará, mas lembrou que tem capacidade para fazê-lo.

Negociações continuadas e a formalização de um pacto de não-agressão são as exigências de Kim para a histórica cimeira com Trump, cuja data e lugar foram conhecidas esta quinta-feira.

Um pacto de não-agressão significará para Kim Jong-un uma vitória semelhante à que Trump terá se conseguir desnuclearizar a Coreia do Norte. Significará que o Presidente dos Estados Unidos legitima o regime de Pyongyang.