Mantêm-se 105 casos de sarampo confirmados, com um doente internado

Comunicado da Direcção-Geral da Saúde dá conta que 99 doentes já estão curados. Ainda há 20 casos em investigação

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Rui Gaudencio

De acordo com o comunicado da Direcção-Geral da Saúde (DGS), emitido esta segunda-feira, até às 19 horas de domingo estavam confirmados 105 casos positivos de sarampo, dos quais 99 doentes já estão curados. O número de situações confirmadas não sofreu alterações em relação ao comunicado anterior. 

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De acordo com o comunicado da Direcção-Geral da Saúde (DGS), emitido esta segunda-feira, até às 19 horas de domingo estavam confirmados 105 casos positivos de sarampo, dos quais 99 doentes já estão curados. O número de situações confirmadas não sofreu alterações em relação ao comunicado anterior. 

"Encontra-se internado um doente com sarampo, clinicamente estável", adianta a DGS, que acrescenta que no total seis pessoas estão com a doença e 20 casos ainda estão sob investigação. 

Desde o início do surto - o primeiro caso confirmado por início de sintomas data de 11 de Fevereiro, mas o surto só ganhou intensidade no principio do mês de Março - 239 situações foram declaradas negativas. 

A maioria dos casos tem ligação ao Hospital de Santo António, no Porto. "Está em curso a investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui a investigação laboratorial de todos os casos", salienta a DGS, que no boletim epidemiológico refere que dos casos confirmados 85 são profissionais de saúde.

Todas as pessoas que tiveram a doença são adultos jovens, à excepção de um caso em que o doente tem menos de 20 anos. 

Apenas 25 pessoas não estavam vacinadas ou não tinham o esquema vacinal completo (são recomendadas duas doses da vacina).

O vírus do sarampo é transmitido por contacto directo com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infectada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde 4 dias antes até 4 dias depois do aparecimento da erupção cutânea. "Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infectada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal", explica a DGS, que apela à vacinação.