Tribunal dá razão ao Benfica e proíbe FC Porto de divulgar mails

A decisão é do Tribunal da Relação do Porto e surge depois de os “encarnados” terem avançado com uma providência cautelar.

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Porto Canal PAULO PIMENTA

O Benfica viu nesta quarta-feira o Tribunal da Relação do Porto dar-lhe razão na disputa que os “encarnados” mantêm com o FC Porto no que diz respeito à divulgação no Porto Canal de mails internos do clube da Luz. Os “azuis e brancos” ficam agora proibidos de revelar mais correio electrónico interno das “águias”.

A decisão judicial, tomada por unanimidade dos juízes-desembargadores da secção cível daquele tribunal, surge após o Benfica ter apresentado uma providência que visava parar com as revelações e revoga a sentença proferida pelo juiz Fernando Cabanelas, do Tribunal Cível do Porto, que recusou proibir o clube portista de divulgar mensagens de correio electrónico de diversos dirigentes benfiquistas, como o presidente Luís Filipe Vieira ou o assessor jurídico Paulo Gonçalves, entre outros funcionários.

Na primeira instância, o magistrado Fernando Cabanelas rejeitou a tese de concorrência desleal, considerando que não existia o risco de “desvio de clientela” ou de adeptos entre clubes rivais.

Com a decisão de segunda instância, agora conhecida, esta sentença é anulada e o FC Porto, bem como o seu director de comunicação, Francisco J. Marques, deixam de poder revelar mails que, no seu entendimento, comprovam a existência de um esquema montado pelo Benfica para condicionar a arbitragem em Portugal.

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