Chamas consomem pinhal entre a Universidade do Algarve e a Quinta do Lago

Incêndio continua com uma frente activa mas a situação está a “evoluir favoravelmente”.

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Durante a tarde, o fogo foi combatido por quatro aviões Mario Lopes Pereira/ARQUIVO

O incêndio que deflagrou este sábado numa zona de pinhal da freguesia do Montenegro, no concelho de Faro, mantém-se em curso com uma frente activa, mas os bombeiros já controlaram uma segunda frente que ardia, segundo refere a Protecção Civil.

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O incêndio que deflagrou este sábado numa zona de pinhal da freguesia do Montenegro, no concelho de Faro, mantém-se em curso com uma frente activa, mas os bombeiros já controlaram uma segunda frente que ardia, segundo refere a Protecção Civil.

"O fogo chegou a ter duas frentes activas, mas agora já temos uma delas dominada e temos os meios a fazer o combate na frente que está activa e a situação está a evoluir favoravelmente", afirmou o comandante Richard Marques, do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, à agência Lusa.

Às 20h30, mantinham-se no terreno 153 operacionais, com o apoio de 56 veículos. Os quatro meios aéreos que tinham estado a combater o fogo durante a tarde "já tinham deixado de operar e regressado às suas unidades" por não poderem trabalhar após o pôr-do-sol, disse a mesma fonte. Estão também a participar nos trabalhos sete máquinas de rasto, que ajudam a consolidar a frente que já foi dominada.

O alerta foi recebido às 16h09, dando conta de um incêndio numa zona de pinhal das Gambelas, localidade do concelho de Faro onde está também localizado um dos campus da Universidade do Algarve, segundo o CDOS.

O comandante Richard Marques reconheceu que a zona afectada "tem habitações dispersas, a universidade e algumas unidades hoteleiras, com campos de golfe, e estabelecimentos comerciais", mas garantiu que "todos foram acautelados e protegidos, nenhum ficou danificado" e "apenas houve um toldo externo que ardeu", mas sem pôr mais nada em risco.

A fonte do CDOS explicou ainda que na zona faz-se sentir "muito vento" e a sua rotação provocou alterações na evolução do fogo, complicando os trabalhos e obrigando os meios a reposicionarem-se.

A zona das Gambelas conta com uma área de pinhal que faz a divisão com o concelho de Loulé, designadamente com o resort turístico de luxo da Quinta do Lago.