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Burning Man, um festival de outro mundo

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A edição de 2017 daquele que é por muitos apelidado de "o festival mais alternativo do mundo", o Burning Man, reúne perto de 70 mil pessoas no deserto de Black Rock, no estado do Nevada, Estados Unidos. Durante cerca de uma semana, de 27 de Agosto a 4 de Setembro, os festivaleiros transformam um local inóspito numa "metrópole participativa" por onde se passeiam estruturas cuspidoras de fogo, figurinos apocalípticos, homens e mulheres que buscam uma experiência de partilha e liberdade que não podem obter em nenhuma outra parte do globo. "O Burning Man não é um festival comum", pode ler-se no site do evento. "É uma cidade onde a maioria das coisas que acontecem são criadas pelos seus cidadãos, que são participantes activos da própria experiência." Exposições de arte ao ar livre, instalações, concertos, acampamentos temáticos, há de tudo nesta grande metrópole-relâmpago. "Uma cultura única e distinta emerge da experiência Burning Man. (...) Manifesta-se globalmente através da arte, do esforço comunitário e através de inúmeros actos de auto-expressão individuais. Para muitos, [a cultura que se respira no festival] é uma forma de vida." O encerramento do festival está marcado será assinalado pela habitual incineração de uma grande figura de madeira a que chamam The Man. As fotografias são de Jim Bourg para a agência Reuters.