Sessão plenária do PE dominada por debate sobre incêndios na quarta-feira

Os eurodeputados vão avaliar com a Comissão Europeia os instrumentos de resposta da União Europeia a estas catástrofes e os mecanismos de prevenção e de protecção civil.

Foto
Os incêndios na zona Centro do país duraram uma semana Adriano Miranda

O Parlamento Europeu (PE) inicia na segunda-feira uma sessão plenária dominada pelo debate, na quarta-feira, sobre os recentes incêndios em Portugal, onde fizeram 64 mortos, e Espanha.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Parlamento Europeu (PE) inicia na segunda-feira uma sessão plenária dominada pelo debate, na quarta-feira, sobre os recentes incêndios em Portugal, onde fizeram 64 mortos, e Espanha.

No debate, agendado para dia 5 de Julho ao final da tarde, os eurodeputados vão avaliar com a Comissão Europeia os instrumentos de resposta da União Europeia (UE) a estas catástrofes e os mecanismos de prevenção e de protecção civil.

Uma mobilização mais rápida do Fundo de Solidariedade da UE, a estratégia europeia para as florestas e a exclusão para efeitos de apuramento do valor do défice orçamental das verbas necessárias para a reparação dos danos e para o apoio às vítimas deverão ser alguns dos assuntos abordados em plenário.

Os eurodeputados do PSD tinham pedido um agendamento urgente de um debate sobre a coordenação da União Europeia no que diz respeito à prevenção de catástrofes naturais, coordenação no âmbito da protecção civil e combate a incêndios.

Por seu lado, os deputados europeus do PCP questionaram a 'Comissão Juncker' sobre a possibilidade de excluir das contas para o défice público de 2017 as despesas para fazer face à catástrofe dos incêndios.

O incêndio que deflagrou a 17 de Junho, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.