Correr e nadar presos por uma corda

Foto: Paulo Pimenta
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Uns passeiam, outros apanham sol. Outros correm e nadam, presos um ao outro por uma corda. Entre o Paque da Cidade do Porto e a praia de Matosinhos, são muitos os que olham e não percebem. Parece estranho, mas tem uma explicação. Luís Moreira e Filipe Santos Silva são uma dupla e preparam-se para concorrer no circuito mundial de uma modalidade de endurance nascida na Suécia, o SwimRun, um desporto com dez anos que tem vindo a crescer um pouco por todo o mundo e que pode ser resumido como um ciclo transitório entre corrida em trilhos na natureza (montanhas e ilhas), intercalado com natação em águas abertas (lagos e mares). Mas porquê a corda? A particularidade desta prova é que os elementos das várias equipas devem permanecer juntos nos vários seguementos até à meta (ou correm o risco de serem desqualificados). Daí a utilização (que não é obrigatória) da corda. A dupla portuguesa treina há cinco meses, agora na “carga máxima”, seis horas diárias, e só descansa ao sábado. Os atletas "amadores" desdobram-se em esforços, suportam todas as despesas e abdicam da dita “vida normal” por uma causa. A equipa, denominada Swimrun4health, lançou uma campanha de apoio à 4ª edição da Maratona da Saúde, na prevenção de doenças cardiovasculares – “1.000km pela Maratona da Saúde”. No sábado, dia 9 de Junho, viajam até à Suiça e no dia 4 de Setembro competem na final internacional, na Suécia.

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