O que há de novo no combate aos fogos

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais comporta algumas diferenças relativamente ao ano passado. O objectivo é conseguir "zero mortes" entre os operacionais.

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Rui Farinha / NFactos

Fase Charlie 
Nesta fase, a mais crítica, passam a estar disponíveis 48 meios aéreos em vez dos anteriores 47, num aumento que se traduz na inclusão de um helicóptero de coordenação. Ainda na fase Charlie, o efectivo terrestre será redistribuído por distritos com elevada incidência de incêndios, nomeadamente Braga, Viana do Castelo e Vila Real, com recurso a bombeiros provenientes de outros distritos.  

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Fase Charlie 
Nesta fase, a mais crítica, passam a estar disponíveis 48 meios aéreos em vez dos anteriores 47, num aumento que se traduz na inclusão de um helicóptero de coordenação. Ainda na fase Charlie, o efectivo terrestre será redistribuído por distritos com elevada incidência de incêndios, nomeadamente Braga, Viana do Castelo e Vila Real, com recurso a bombeiros provenientes de outros distritos.  

1380 militares com formação
Para melhorar a capacidade do dispositivo na área das acções de rescaldo e vigilância após incêndio, e para diminuir os reacendimentos, foi efectuada uma formação específica de 25 horas para os pelotões militares das Forças Armadas que abrangeu 1380 militares. 

Mais 1580 operacionais do que em 2016
O dispositivo deste ano mobiliza mais 1580 operacionais do que em 2016, segundo o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes. Na fase mais crítica, chegam a estar envolvidos 9740 operacionais e 2065 viaturas, apoiados por 48 meios aéreos e 236 postos de vigia. Objectivo: conseguir “zero mortes” entre os operacionais chamados a combater os fogos.

Financiamento todo o ano
A comparticipação aos bombeiros deixou de estar limitada aos incêndios florestais e passa a fazer-se durante todo o ano e a abranger situações de emergência como cheias.