Museu tenta angariar fundos para restaurar sapatos do filme O Feiticeiro de Oz

O Museu Nacional de História Americana precisa de 300 mil dólares para devolver a cor aos sapatos de Dorothy no clássico de 1939.

Foto
AFP/LOU BUSTAMANTE

O Museu Nacional de História Americana, em Washington, espera angariar 300 mil dólares (cerca de 272 mil euros) através de uma campanha de crowdfunding para restaurar os famosos sapatos vermelhos utilizados pela personagem Dorothy, interpretada por Judy Garland, no filme O Feiticeiro de Oz.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Museu Nacional de História Americana, em Washington, espera angariar 300 mil dólares (cerca de 272 mil euros) através de uma campanha de crowdfunding para restaurar os famosos sapatos vermelhos utilizados pela personagem Dorothy, interpretada por Judy Garland, no filme O Feiticeiro de Oz.

O velho par de sapatos tem quase 80 anos, tendo sido criado para o famoso filme de Victor Fleming estreado em 1939, e precisa de restauro urgente, pelo que o museu lançou, esta segunda-feira, o seu projecto no site Kickstarter.

O Smithsonian, instituição público-privada que gere a maioria dos museus da capital americana, tinha já angariado 88 mil dólares esta terça-feira à tarde. No entanto, restam ainda 29 dias para recolher mais 200 mil dólares para, desta maneira, devolver a cor “rubi” aos sapatos. Já foi inclusivamente criada um hashtag relacionado com o projecto: #keepthemruby.

Os curadores do museu lamentam, em particular, que o brilho dos saltos desapareça, brilho que é necessário devolver para recuperar o sonho transmitido pelo filme que se tornou num clássico do cinema.

Os sapatos estão expostos quase ininterruptamente no Museus Nacional de História Americana desde 1979, altura em que foram objecto de uma doação anónima.

O Smithsonian já tinha apelado à generosidade do público no ano passado, quando angariou mais de 719 mil dólares através de uma campanha de crowdfunding para recuperar o fato espacial de Neil Armstrong, em exposição no Museu Nacional do Ar e do Espaço.