Pokémon? NO

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Este pode ser um verdadeiro problema do primeiro mundo: a morte causada por uma aplicação de "smartphone". Falamos de Pokémon GO. Como pode um jogo para dispositivos móveis tornar-se mortífero? O jogo consiste em encontrar pokémons virtuais no mundo real através da aplicação. "Cada vez mais jogadores estão a sofrer acidentes", sublinha Daniel Soares, artista que criou o stencil "Pokémon NO", estrategicamente espalhado pelas ruas de Nova Iorque. "Tem cuidado, porque não os consegues apanhar todos se fores apanhado primeiro", explica no tumblr com o mesmo nome. O website oficial descreve como tudo funciona: "Explora a cidade, a vila onde vives ou qualquer lugar do globo terreste e apanha tantos Pokémon quanto puderes. Quando te moves, o teu smartphone vibra para te informar que estás perto de um Pokémon. Uma vez encontrado, deves fazer mira usando o telemóvel e atirar-lhe uma bola Poké para o capturares. Mas sê cuidadoso quando tentares apanhá-lo porque ele pode fugir." É na perseguição do Pokemón que o utilizador se precipita. A atenção desvia-se para o "smartphone" e os obstáculos deixam de estar em foco, limitados apenas ao pequeno ecrã. O risco de morte é real e as advertências não cessam: até a Polícia de Segurança Pública já fez um manual de segurança para quem anda em busca das personagens da Nintendo. Para este projecto, Daniel Soares, artista português residente em Nova Iorque, contou com a colaboração de Aimee Perrin.