Passos Coelho a Norte para defender coesão social

O líder do PSD tem estado semanalmente no terreno a trabalhar em temas que foram definidos pelo partido.

Foto
Passos Coelho anda, discretamente, pelo país REUTERS/Eric Vidal

Depois da jornada da valorização do território, da jornada das pequenas e médias empresas e da jornada da educação, Pedro Passos Coelho dedica-se, esta segunda-feira, à jornada da acção social. O líder do PSD estará na Póvoa do Varzim, em Amarante, em Grijó e em Gaia para prosseguir o seu contacto directo com o país, uma estratégia que se tornou mais intensa ao longo do mês de Maio, depois do congresso de Espinho.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Depois da jornada da valorização do território, da jornada das pequenas e médias empresas e da jornada da educação, Pedro Passos Coelho dedica-se, esta segunda-feira, à jornada da acção social. O líder do PSD estará na Póvoa do Varzim, em Amarante, em Grijó e em Gaia para prosseguir o seu contacto directo com o país, uma estratégia que se tornou mais intensa ao longo do mês de Maio, depois do congresso de Espinho.

O dia dedicado à coesão social começa com uma visita à Santa Casa da Misericórdia da Póvoa do Varzim e termina com uma passagem pelo Centro Social da Paróquia de S. Salvador de Grijó. Porém, Passos Coelho ainda terá um momento de confraternização, à noite, quando participar na Sessão Comemorativa do 42.º aniversário do PSD, em Gaia.

O tema da coesão está, de algum modo, ligado a um assunto que levou o PSD a lançar, na última sexta-feira, um apelo aos socialistas: a aprovação de uma comissão eventual para trabalhar sobre a reforma da Segurança Social. “Bem sei que a ideia de consenso, de tanto evocada no plano geral, se vem tornando num conceito cada vez mais gasto e esvaziado de conteúdo prático”, disse Passos, mas acrescentou: “A nossa vontade é inequívoca”.

Tal como foi pensada pelo PSD, esta comissão funcionará durante 180 dias, recolherá contributos, sistematizará medidas orientadas para a sustentabilidade financeira e sociopolítica de longo prazo do sistema de Segurança Social e procederá a audições. No final, deverá apresentar um relatório com as respectivas conclusões, “habilitando os decisores das condições de compromisso indispensáveis ao sucesso da reforma a aprovar”, disse Passos Coelho.

No congresso que reuniu os socialistas este fim-de-semana não se ouviu uma palavra sobre Segurança Social. Costa não respondeu ao apelo de Passos, mas Ana Catarina Mendes, no primeiro dia dos trabalhos, disse ao PÚBLICO: "Sei que Pedro Passos Coelho falou sobre Segurança Social, mas também sei que a única proposta conhecida de Pedro Passos Coelho é um corte de 600 milhões de euros nas pensões. Se é essa a proposta, o PS está contra."