Nuno Magalhães sensível a drama da Grécia e da Turquia mas responsabiliza 'geringonça'

Sem revelar o voto do CDS, o líder parlamentar afirma que o partido decidirá "livremente" como votar.

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Nuno Magalhães, líder parlanentar do CDS Foto: Nuno Ferreira Santos

O líder parlamentar do CDS-PP mostrou-se este domingo sensível ao drama humano na Grécia e Turquia, mas responsabilizou o governo socialista da 'geringonça' pela aprovação de outras normas do Orçamento do Estado2016 (OE2016).

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O líder parlamentar do CDS-PP mostrou-se este domingo sensível ao drama humano na Grécia e Turquia, mas responsabilizou o governo socialista da 'geringonça' pela aprovação de outras normas do Orçamento do Estado2016 (OE2016).

"Não lhe vou revelar o voto. Do ponto de vista do CDS, no que tem a ver com a Turquia e ajuda aos refugiados, trata-se de uma situação humanitária dramática, que tem a ver com a Europa e seus valores fundamentais. Se a Europa não conseguir resolver não faz sentido que haja Europa, portanto, da nossa parte, iremos contribuir para que tudo seja resolvido", afirmou Nuno Magalhães, no final do 26.º Congresso centrista, em Gondomar.

Além daquelas propostas relativas a compromissos internacionais do Estado e inscritas no OE2016 do governo socialista para auxílio àqueles Estados no âmbito da crise de refugiados do Médio Oriente, o deputado democrata-cristão referiu que, "quanto ao mais, qualquer outra norma do OE2016 é da responsabilidade de quem apoia a coligação que suporta o Governo aprová-la, nomeadamente BE, PCP, PEV e PS" e que o CDS decidirá "livremente como votar".