“Acordar para quê? Porquê viver? Qual é o sentido?” Estas perguntas foram inscritas em paredes do Porto. O autor é desconhecido e a esperança de vida dos “porquês” é limitado: de um dia para o outro são limpos pela brigada anti-grafitti da Câmara Municipal do Porto. Para documentar as inquietações de um anónimo, Rui Pedro Oliveira começou a fotografá-las. Patrícia Costa partilha as imagens no Facebook e no Tumblr de “Um Porto de porquês” e desafia amigos e conhecidos a ensaiarem respostas às perguntas. Ultimamente, diz a educadora social com trabalho na área artística, não têm surgido novas questões. Mas os dois amigos têm perto de 50 fotografias à espera de novos textos.