Um ministro-sombra numa deriva radical

A eleição de Jeremy Corbyn para a liderança dos trabalhistas surpreendeu meio mundo e, na primeira tarefa como líder do Labour – a escolha do governo-sombra – mostrou que não irá moderar posições. Dos 31 porta-vozes que escolheu, a maior surpresa (ou não) foi a nomeação de John McDonnell para a “pasta” das Finanças. McDonnell tem a particularidade de ser mais (ainda mais) radical do que Corbyn na defesa de posições de uma esquerda anacrónica e que ameaçam transformar o Partido Trabalhista, no Reino Unido, num partido inelegível; ou seja, bom para canalizar o descontentamento, mas em que os britânicos podem não confiar para governar. Corbyn já disse ao que vem. E McDonnell? Diz-se “inimigo do capitalismo” e contra a economia de mercado, que apelida de “economia de casino”. Quer nacionalizar a banca e quer retirar ao Banco de Inglaterra o poder de mexer nos juros. E orgulha-se de dizer que não é um homem de consensos.

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A eleição de Jeremy Corbyn para a liderança dos trabalhistas surpreendeu meio mundo e, na primeira tarefa como líder do Labour – a escolha do governo-sombra – mostrou que não irá moderar posições. Dos 31 porta-vozes que escolheu, a maior surpresa (ou não) foi a nomeação de John McDonnell para a “pasta” das Finanças. McDonnell tem a particularidade de ser mais (ainda mais) radical do que Corbyn na defesa de posições de uma esquerda anacrónica e que ameaçam transformar o Partido Trabalhista, no Reino Unido, num partido inelegível; ou seja, bom para canalizar o descontentamento, mas em que os britânicos podem não confiar para governar. Corbyn já disse ao que vem. E McDonnell? Diz-se “inimigo do capitalismo” e contra a economia de mercado, que apelida de “economia de casino”. Quer nacionalizar a banca e quer retirar ao Banco de Inglaterra o poder de mexer nos juros. E orgulha-se de dizer que não é um homem de consensos.